Não tem uma raça específica que se dão bem com crianças, tudo é questão de adaptação, convivência e criação. Claro que para adaptar-se melhor o ideal é um cão filhote que é agitado, e terá facilidade em se acostumar melhor no ambiente do que cães adultos, que já tiveram outras experiências e as vezes não tem tanta energia para acompanhar o ritmo de uma criança.
Estudos comprovam o quão é benéfico para ambas partes, a relação entre eles, principalmente o desenvolvimento pessoal, educacional e afetivo, fora que além disso pesquisas apontam que crianças que convivem com pets, possuem uma tendência maior de fortalecimento imunológico, e as tornam também mais resistentes a alergias, bronquite, asma e dermatites crônicas. Olha só quantas vantagens!
Essa companhia maravilhosa, prepara as crianças para convivência com outras pessoas, como na escola por exemplo, fazendo com que a criança evite sensações de egoísmo, aumenta a autoestima e ajuda na ansiedade.
Fonte: Petz.
Existe uma cultura em datas especiais, como o Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, de presentear os pequenos com animais de estimação.
Mesmo com a forte conscientização em relação aos direitos deles, isso ainda acontece. É preciso fortalecer a ideia que cachorro não é presente, pois é um ser vivo que precisa de um lar responsável e tutores que realmente o desejam, no mínimo. Hábitos culturais são mudados com muito esforço e aos poucos. Por isso, temos que falar sobre essas mudanças e fazer diferente a partir desta data.
No Brasil, foi aprovado em 7 de agosto de 2019 um Projeto de Lei da Câmara que afirma que animal não deve ser considerado como uma coisa. Isso significa que aqueles que são de estimação não são posse, mas sim seres vivos que precisam de cuidado e proteção. Iniciativa como esta já vem sendo construída também em outros países, por isso os pets não podem ser associados a presentes, muito diferente de uma boneca ou um carrinho, por exemplo.
Mesmo quando uma criança quer um animal de estimação, é necessário explicar que ele é um ser vivo e que demanda atenção e cuidados especiais diariamente. Inclusive, este é um bom exercício para o pequeno, que desde novo aprende sobre escolhas e consequências.
Cuidar de um ser vivo requer responsabilidade diária, com atenção, custos com alimentação, banho e tosa e cuidados veterinários, além do laço afetivo que é criado com o animal. Eles merecem um lar e tutores que realmente os queiram. Por isso, se você pensou em presentear alguém, converse com essa pessoa antes, fale sobre o compromisso e, caso ela insista, convide-a para acompanhar uma feira de adoção. Com certeza este ato será lembrado com mais carinho e cumplicidade no futuro.
Fonte: O Debate